sexta-feira, 16 de agosto de 2024

segurança na transmissão de dados.




Em sistemas de votação eletrônica ou em qualquer processo de transmissão de dados críticos, a segurança é uma prioridade. Aqui estão alguns pontos importantes:

  • Criptografia de Dados: Os dados são geralmente criptografados durante a transmissão, o que torna muito difícil alterar as informações sem a chave de decriptação correta.
  • Autenticação e Verificação: Sistemas confiáveis usam métodos de autenticação e verificação para garantir que os dados recebidos não foram adulterados. Isso pode incluir assinaturas digitais e checagem de integridade.
  • Ataques de Interceptação: Mesmo que alguém consiga interceptar os dados, se estiverem devidamente criptografados, eles não poderão ser alterados ou lidos sem a chave correta. Redirecionamento de portas pode ser um método de ataque, mas sistemas bem projetados são protegidos contra isso.
  • Monitoramento e Auditoria: Para garantir a integridade dos dados, sistemas de votação podem ser acompanhados por auditorias e monitoramento em tempo real para detectar qualquer anomalia ou tentativa de manipulação.

chaves de criptografia

Pessoas que detêm as chaves de criptografia ou têm acesso administrativo aos sistemas de votação decidirem permitir ou realizar mudanças nos votos, isso configura uma grave ameaça à integridade do processo eleitoral. Este cenário é conhecido como um "ataque interno" e é uma das ameaças mais perigosas em qualquer sistema de segurança.

Aqui estão alguns aspectos importantes a considerar:

  • Segregação de Funções (SoD): Para mitigar o risco de um ataque interno, muitas organizações implementam a segregação de funções, onde a responsabilidade pelas chaves de criptografia e pelos sistemas é dividida entre várias pessoas. Isso significa que nenhuma pessoa isolada tem o poder de comprometer o sistema.
  • Auditorias e Logs: Sistemas bem projetados registram todas as ações em logs auditáveis, que são revisados regularmente. Qualquer tentativa de alterar os votos poderia ser detectada por uma auditoria externa.
  • Controle de Acesso e Autorização: Limitar o acesso à chave de criptografia e aos sistemas críticos apenas a um pequeno número de indivíduos de alta confiança é uma prática comum. Além disso, os controles de acesso frequentemente exigem múltiplas camadas de autenticação.
  • Supervisão Externa e Transparência: Em muitos sistemas de votação, há supervisão de organizações externas ou comitês independentes para garantir que o processo seja justo e transparente. Esses órgãos podem verificar a integridade dos resultados.
  • Chaves de Divisão Secreta (Shamir’s Secret Sharing): Algumas vezes, a chave é dividida em partes que só funcionam quando combinadas, distribuídas entre várias pessoas, dificultando o acesso indevido.

Mesmo com todas essas proteções, o fator humano continua sendo um risco. Por isso, a confiança no processo depende não só da tecnologia, mas também da governança, transparência e supervisão efetiva.